domingo, 22 de junho de 2008

Paz campestre

Eram 10h30 de Sexta. Estava eu a sair do grande Porto em direcção à minha Quinta situada na zona do Dão, a 50km de Coimbra. Zona com vinhos muito particulares e muito característicos. Uma zona em que se esconde das pessoas. Vinhas que se escondem atrás dos pinheiros como se de um jogo às escondidas se tratasse. "1,2,3...Descobre-me se conseguires e prometo-te que te dou um prémio!".

Estava em viagem juntamente com as minhas duas novas bandas adicionadas ao meu iPod. Cut Copy e Crystal Castle. Estavam fresquinhas ainda... :P
...como estava a dizer..estava em viagem e peguei no telemóvel. Começei a ver mensagens antigas que tinha pr'aqui para as puder eliminar para arranjar espaço para novas entradas.. E decobri uma coisa. Uma coisa terrível. Uma coisa que pensei que já tinha desaparecido, mas pelos vistos se voltou a apoderar de mim. Do meu pensamento e ideias.
Não, não posso contar o quer que seja. O que se passa ou passou. Nem agora nem nunca..ou pelo menos nos tempos que se avizinham, pois ia "ferir" de certeza alguns pensamentos e amizades, e eu não quero isso..quero que tudo corra como corre. Que tudo continue igual com todos!
Mas posso dizer uma coisa...: não gostei nada que este pensamento se apoderasse de mim neste momento.
O que vale é que os ares do campo ajudam a equilibrar este tipo de situações.
É por isto que eu gosto do campo..
...estar em pleno contacto com a natureza ajuda a equilibrar os nossos sentimentos e pensamentos e ideias...É por estas e por outras que às vezes apetece-me mudar, sem mais nem menos para o campo.
Estar com as pessoas da aldeia, com os milhafres a sobrevoar as nossas cabeças, com os corvos, com o falar dos pinheiros, com o chilrar dos pardais, das garças, dos gaios...subir às nespereiras e roubar o fruto, saltar por cima de um ribeiro quase seco, falar com as vinhas...hmmm
Sinto-me confuso...Acho que preciso de mais ar campestre para descomprimir...
Boa noite*

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