Hoje gostaria de partilhar um pequeno sonho que tive. Ou tentar partilhar um pequeno sonho. Um pequeno sonho mas muito belo. Apenas me lembro da paisagem. Sei que foi esse o momento que mais me marcou. Por isso, vou tentar ser breve e exprimir esse bocadinho de beleza num estado de sonhador x)
Prometo que vou ser o mais rápido possível.
Sonhei que estava numa daquelas minhas viagens de sonho, quando, subi ao cimo de um pequeno monte. Um pequeno monte, mas de uma beleza estrondosa. No outro lado, podia ver um vale. Era um vale fantástico.
Ao fundo conseguia observar algumas ruínas existentes. Pareciam de uma pequena quinta que ali tinha existido.
Mas talvez esse monte não seja, num sentido estrito, mais do que uma obra da natureza. Aquilo sem dúvida alguma, era uma obra efectuada pela mão humana. Talvez tenha sido obra de lavradores existentes, que já faleceram e que já partiram para o outro mundo, mas que tinham construído aqui as suas quintas, nas margens verdejantes de um pequeno riacho. Ao lado destas ruínas, reparei que existia uma estrutura ainda intacta. Parecia uma espécie de curral. Sim! Sem dúvida alguma. Era mesmo um curral. Um curral para cordeiros.
Após ter reparado nas estruturas existentes, lembro-me de ter dado uma olhadela ao que estava à sua volta. E foi então que reparei, que em redor destas magníficas ruínas, se encontrava a paisagem mais bela que eu alguma vez tivesse visto.
Era tudo de uma simplicidade gigantesca. Transmitia uma coisa estranha..parecia-me uma espécie de paz de espírito. Uma leveza estrondosa no corpo e na mente. Só pensava como era possível existir algo assim.
Afastado dessas ruínas, podia observar “espalhadamente” uma espécie de pequenas ilhotas em terra. Essas ilhotas eram compostas por, julgo eu, urzes. Dava um efeito fantástico. Um efeito de...verde no fundo e manchas arrosadas na parte superior. Dava um efeito daqueles que parecia que nos encontravamos numa daquelas ilhas paradisíacas em que todo o mar era composto por aquele azul esverdeado e limpo e que no fundo conseguíamos observar os diversos corais parecendo que formavam pequenas ilhas. Havia também um pequeno riacho. Um riacho que passava junto a uma fendazinha. Ao fundo, mesmo em frente aos meus olhos, podia observar umas altas montanhas. Dava para ver que tinha havido algumas derrocadas há bem pouquinho tempo. Graças as essas derrocadas, pude observar imponentes rochas escarpadas que por ali existiam.
No cimo dessa montanha, via uma coisa branca. Era neve. Parecia daquela neve que ficava ali para sempre, quer fizesse calor ou não. Ficava ali para sempre e durante todos os anos se ia acumulando cada vez mais. Nessa montanha conseguia ver uma fenda, em que se notava um fio de água. Era um fio de água em queda livre. Era um fio de água a cair pela encosta abaxio, em forma de cascata. Era uma cascata comprida e fina. Era uma cascata tão...”ingénua” e tão frágil, que parecia que quando o vento quando soprava mais forte, a água em vez de cair naturalmente de cima para baixo, corria para trás. Dissipava-se por completo. Parecia que deixava de haver um local fixo da sua aterragem no fundo e que esta era completamente vandalizada pelo vento. Era completamente pulvilhada.
Lembro-me de ter visto, que ao fundo do curral corria um pequeno riacho, que corria naturalmente e sem dificuldades. Corria através do relvado, em semicírculos. Era de uma límpidez estrondosa. E foi então, que la no fundo, junto a essa água limpida, essa água clara que parecia água de benção, se encontrava uma pequena ovelha. Encontrava-se deitada na margem do pequeno riacho mastigando a tenra, verde, leve e fresca erva. Era uma paisagem absolutamente fantástica. Parecia tudo tirado de um quadro pintado a óleo. Tudo pintado de um verde vivo, com um tom escuro dado pelas montanhas ao fundo e com uma coisa branca no cimo que parecia tudo menos neve. Aquilo não me parecia inocência de neve. Aquele ponto branco isolado aparecido do não sei onde, no meio daquele verde, a mastigar a sua refeição, e com um céu azul, limpo, sem aquelas formas estranhas que as nuvens nos costumam brindar, que geralmente nos faz sempre lembrar algo.
Foi simplesmente fantástico. Estava tranquilo e sem pressas nehumas de sair dali e correr para outro lugar.
Senti que havia uma brisa leve que soprava no meio daquele vale.
Lembro-me também, que o riacho que corria ao fundo em várias curvas, tinha um som diferente. Um diferente som em cada curva percorrida. Um tom específico, mas que em nenhumas delas havia um tom sombrio. Era um riacho vivo, alegre e amante da música como os jovens de hoje. Era como se em várias cordas tocasse os seus acordes sem preocupação. Sem se preocupar com as “possíveis audiências” ou despreocupado se ninguém o ouvisse.
Não me lembro de mais nada do sonho. Até porque, como é usual acontecer, quando estamos metidos num sonho extremamente bom há sempre algo que estraga esse momento de maior prazer. Pois no meu caso, fui acordado às nove e trinta da manhã por uma mensagem de uma operadora que cujo nome começa por V e acaba em E e que pelo meio tem umas letras como um O.D.A.F.O.N. , a dizer que tinha que carregar o télélé num prazo máximo de oito dias para que pudesse usufurir dos seus serviços. Enfim -.-‘ que “boa maneira” de acabar um sonho tão bom.
Peço desculpa por este momento secante....sei que não têm nada que ler..mas se lerem..ao menos tentem imaginar a imagem com que eu imaginei nesta noite.
(visto que eu não tenho tido net e não faço a mais pequena ideia de quando ela volta, este sonho foi passado na noite de sabado para domingo. Ponho este post disponível quando voltar a ter net) (ah..e esta foi a photo mais próxima da minha imagem que consegui arranjar)
Prometo que vou ser o mais rápido possível.
Sonhei que estava numa daquelas minhas viagens de sonho, quando, subi ao cimo de um pequeno monte. Um pequeno monte, mas de uma beleza estrondosa. No outro lado, podia ver um vale. Era um vale fantástico.
Ao fundo conseguia observar algumas ruínas existentes. Pareciam de uma pequena quinta que ali tinha existido.
Mas talvez esse monte não seja, num sentido estrito, mais do que uma obra da natureza. Aquilo sem dúvida alguma, era uma obra efectuada pela mão humana. Talvez tenha sido obra de lavradores existentes, que já faleceram e que já partiram para o outro mundo, mas que tinham construído aqui as suas quintas, nas margens verdejantes de um pequeno riacho. Ao lado destas ruínas, reparei que existia uma estrutura ainda intacta. Parecia uma espécie de curral. Sim! Sem dúvida alguma. Era mesmo um curral. Um curral para cordeiros.
Após ter reparado nas estruturas existentes, lembro-me de ter dado uma olhadela ao que estava à sua volta. E foi então que reparei, que em redor destas magníficas ruínas, se encontrava a paisagem mais bela que eu alguma vez tivesse visto.
Era tudo de uma simplicidade gigantesca. Transmitia uma coisa estranha..parecia-me uma espécie de paz de espírito. Uma leveza estrondosa no corpo e na mente. Só pensava como era possível existir algo assim.
Afastado dessas ruínas, podia observar “espalhadamente” uma espécie de pequenas ilhotas em terra. Essas ilhotas eram compostas por, julgo eu, urzes. Dava um efeito fantástico. Um efeito de...verde no fundo e manchas arrosadas na parte superior. Dava um efeito daqueles que parecia que nos encontravamos numa daquelas ilhas paradisíacas em que todo o mar era composto por aquele azul esverdeado e limpo e que no fundo conseguíamos observar os diversos corais parecendo que formavam pequenas ilhas. Havia também um pequeno riacho. Um riacho que passava junto a uma fendazinha. Ao fundo, mesmo em frente aos meus olhos, podia observar umas altas montanhas. Dava para ver que tinha havido algumas derrocadas há bem pouquinho tempo. Graças as essas derrocadas, pude observar imponentes rochas escarpadas que por ali existiam.
No cimo dessa montanha, via uma coisa branca. Era neve. Parecia daquela neve que ficava ali para sempre, quer fizesse calor ou não. Ficava ali para sempre e durante todos os anos se ia acumulando cada vez mais. Nessa montanha conseguia ver uma fenda, em que se notava um fio de água. Era um fio de água em queda livre. Era um fio de água a cair pela encosta abaxio, em forma de cascata. Era uma cascata comprida e fina. Era uma cascata tão...”ingénua” e tão frágil, que parecia que quando o vento quando soprava mais forte, a água em vez de cair naturalmente de cima para baixo, corria para trás. Dissipava-se por completo. Parecia que deixava de haver um local fixo da sua aterragem no fundo e que esta era completamente vandalizada pelo vento. Era completamente pulvilhada.
Lembro-me de ter visto, que ao fundo do curral corria um pequeno riacho, que corria naturalmente e sem dificuldades. Corria através do relvado, em semicírculos. Era de uma límpidez estrondosa. E foi então, que la no fundo, junto a essa água limpida, essa água clara que parecia água de benção, se encontrava uma pequena ovelha. Encontrava-se deitada na margem do pequeno riacho mastigando a tenra, verde, leve e fresca erva. Era uma paisagem absolutamente fantástica. Parecia tudo tirado de um quadro pintado a óleo. Tudo pintado de um verde vivo, com um tom escuro dado pelas montanhas ao fundo e com uma coisa branca no cimo que parecia tudo menos neve. Aquilo não me parecia inocência de neve. Aquele ponto branco isolado aparecido do não sei onde, no meio daquele verde, a mastigar a sua refeição, e com um céu azul, limpo, sem aquelas formas estranhas que as nuvens nos costumam brindar, que geralmente nos faz sempre lembrar algo.
Foi simplesmente fantástico. Estava tranquilo e sem pressas nehumas de sair dali e correr para outro lugar.
Senti que havia uma brisa leve que soprava no meio daquele vale.
Lembro-me também, que o riacho que corria ao fundo em várias curvas, tinha um som diferente. Um diferente som em cada curva percorrida. Um tom específico, mas que em nenhumas delas havia um tom sombrio. Era um riacho vivo, alegre e amante da música como os jovens de hoje. Era como se em várias cordas tocasse os seus acordes sem preocupação. Sem se preocupar com as “possíveis audiências” ou despreocupado se ninguém o ouvisse.
Não me lembro de mais nada do sonho. Até porque, como é usual acontecer, quando estamos metidos num sonho extremamente bom há sempre algo que estraga esse momento de maior prazer. Pois no meu caso, fui acordado às nove e trinta da manhã por uma mensagem de uma operadora que cujo nome começa por V e acaba em E e que pelo meio tem umas letras como um O.D.A.F.O.N. , a dizer que tinha que carregar o télélé num prazo máximo de oito dias para que pudesse usufurir dos seus serviços. Enfim -.-‘ que “boa maneira” de acabar um sonho tão bom.
Peço desculpa por este momento secante....sei que não têm nada que ler..mas se lerem..ao menos tentem imaginar a imagem com que eu imaginei nesta noite.
(visto que eu não tenho tido net e não faço a mais pequena ideia de quando ela volta, este sonho foi passado na noite de sabado para domingo. Ponho este post disponível quando voltar a ter net) (ah..e esta foi a photo mais próxima da minha imagem que consegui arranjar)
1 comentário:
É pá que sonho mais pormenorizado!
O meu sonho é um dia conseguir lembrar-me dos meus sonhos como tu. Normalmente adormeço e acordo com a sensação de que não se passou nada pelo meio.
Mas é um sonho bonito, João...x)
Vá, agora a sério. Gostei imenso do texto, está muito... real. De repente fiquei com a sensação de que estava mesmo a ver essa paisagem espectacular!
Continua a postar! Como estiveste muito tempo sem cá pôr os pés, agora tens de nos compensar! :P
Beijinho *
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