segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Little Drummer Boy

"Olá, eu Sou o David e aproveito, já que estou aqui, para desejar as boas festas e um Santo Natal pra todos.
Um abraço"



Rum pum pum pum pra todos

Merry Christmas


Olá a todos!
Pois é! Está mesmo a chegar. Está a chegar a época em que toda a família se junta. Uma época que podemos considerar...festiva. Uma época em que todos nos sentamos à mesa para comer o bendito bacalhau com batatas e couves cozidas (pelo menos falo por mim). É uma época festiva, mas que cada vez mais está a perder o seu encanto..a sua tradição, e o seu significado.
Está a perder por dois motivos muito simples.

O primeiro motivo é mais ou menos “pessoal” acho eu.

Está a perder o seu encanto pois a família cada vez se está a tornar mais pequena e mais “adormecida”! Já não há aquela euforia que existia. Aquela família numerosa, uma família feliz por estar unida. Acho que o natal tem graça quando há a presença de crianças. São elas que fazem a festa. São elas que dão alegria à casa. E não falo apenas pelos presentes, mas porque são elas que fazem com que a magia do Natal fique connosco pra sempre. (pois é Rodrigo Miguel, acho que está na horinha de pores esses “Rodriguinhos” a trabalharem ;p eheh (Pi, não te preocupes que isto também sobra pra ti :P)).
Lembro-me perfeitamente de como vivia esta época quando era mais novo. Eu e as restantes criançinhas da casa. Eramos quatro. E viviamos na prefeição esta época.
Eramos os quatro magnficos. Nesta época puxavamos pela nossa imaginação e faziamos sempre algo de novo para dar vida à casa. Formamos um grupo. Grupo esse de nome... JR! Tinhamos como objectivo angariar dinheiro com pequenas peças de teatro que faziamos, bandas desenhadas, cafés para beberem enquanto viam a peça. E depois, com esse dinheiro doavamos às crianças mais necessitadas. Às crianças que foram abandonadas pelos pais, crianças sem familia, infelizes, que habitam nessas casas de “acolhimento” (casa do gaiato). E assim faziamos felizes as outras crianças iguais a nós com um gesto tão simples. No final sentiamo-nos tão bem. Tão vivos, tão realizados em ajudar aquelas crianças! Aquelas crianças que não sabiam o que era passar o natal com a sua familia.

O segundo motivo...

Este segundo motivo, já foi mais ou menos abordado por uma pessoa que tem um blog que diz ser “mesmo muito nice” -.-‘ !
A época natalícia está cada vez a perder mais os seus encantos. Toda aquela magia que havia.
Custa-me imenso dizer isto, mas acho que o Natal, está-se a tonar numa época bastante...”comercial”! Apenas se tornou mais num longo período, em que as pessoas arranjam um pretexto de gastar dinheiro. Apenas é mais um longo período de consumismo em que as pessoas correm de um lado para o outro percorrendo centenas de lojas para comprar os presentes para os seus entre-queridos.
Afinal de contas, qual é a melhor prenda que se pode dar a uma pessoa? Não é o seu amor? A sua amizade? A sua lealdade?
Estas são coisas que ficam para sempre. Ficam sempre connosco, mas de uma maneira diferente. Ficam sempre connosco dentro do nosso coração, dentro do nosso pensamento e não coisas que apenas ficam connosco por algo temporário, com o risco de se estragarem.
Estas são prendas que nos fazem sentir bem. Sentir mais humanos e sentirmo-nos mais...reconfortados. São prendas que se dão gratuitamente. Basta apenas um simples gesto que já faz toda a diferença.

Visto que não queria entrar num “Mundo Religioso”, apenas era isto que queria dizer.
Queria apenas dizer que esta época se está a juntar àqueles dias “INDEPENDENTES”, dia da Mãe e do Pai, dia do namorados, dias estes que apenas servem para gastar dinheiro, quando afinal de contas podemos dar prendas gratuítas e bem melhores.

(Sei que este blog tem andado fraquito, mas tenho andado sem quaisquer ideias. E por isso mesmo, acho que estou prestes a abandoná-lo. Só queria mesmo ver a reacção das pessoas e adorei ver como este pequenino blog foi crescendo ao longo destes...três meses acho eu. Obrigado a todos por tudo!!! : D)

OHOHOHOH !!! O velhote barrigudo e barbudo deseja boas festas pra todos e a maior das Felicidades!!!!
MERRY CHRISTMAS ******

domingo, 9 de dezembro de 2007

Sonho



Hoje gostaria de partilhar um pequeno sonho que tive. Ou tentar partilhar um pequeno sonho. Um pequeno sonho mas muito belo. Apenas me lembro da paisagem. Sei que foi esse o momento que mais me marcou. Por isso, vou tentar ser breve e exprimir esse bocadinho de beleza num estado de sonhador x)

Prometo que vou ser o mais rápido possível.

Sonhei que estava numa daquelas minhas viagens de sonho, quando, subi ao cimo de um pequeno monte. Um pequeno monte, mas de uma beleza estrondosa. No outro lado, podia ver um vale. Era um vale fantástico.
Ao fundo conseguia observar algumas ruínas existentes. Pareciam de uma pequena quinta que ali tinha existido.
Mas talvez esse monte não seja, num sentido estrito, mais do que uma obra da natureza. Aquilo sem dúvida alguma, era uma obra efectuada pela mão humana. Talvez tenha sido obra de lavradores existentes, que já faleceram e que já partiram para o outro mundo, mas que tinham construído aqui as suas quintas, nas margens verdejantes de um pequeno riacho. Ao lado destas ruínas, reparei que existia uma estrutura ainda intacta. Parecia uma espécie de curral. Sim! Sem dúvida alguma. Era mesmo um curral. Um curral para cordeiros.

Após ter reparado nas estruturas existentes, lembro-me de ter dado uma olhadela ao que estava à sua volta. E foi então que reparei, que em redor destas magníficas ruínas, se encontrava a paisagem mais bela que eu alguma vez tivesse visto.
Era tudo de uma simplicidade gigantesca. Transmitia uma coisa estranha..parecia-me uma espécie de paz de espírito. Uma leveza estrondosa no corpo e na mente. Só pensava como era possível existir algo assim.
Afastado dessas ruínas, podia observar “espalhadamente” uma espécie de pequenas ilhotas em terra. Essas ilhotas eram compostas por, julgo eu, urzes. Dava um efeito fantástico. Um efeito de...verde no fundo e manchas arrosadas na parte superior. Dava um efeito daqueles que parecia que nos encontravamos numa daquelas ilhas paradisíacas em que todo o mar era composto por aquele azul esverdeado e limpo e que no fundo conseguíamos observar os diversos corais parecendo que formavam pequenas ilhas. Havia também um pequeno riacho. Um riacho que passava junto a uma fendazinha. Ao fundo, mesmo em frente aos meus olhos, podia observar umas altas montanhas. Dava para ver que tinha havido algumas derrocadas há bem pouquinho tempo. Graças as essas derrocadas, pude observar imponentes rochas escarpadas que por ali existiam.
No cimo dessa montanha, via uma coisa branca. Era neve. Parecia daquela neve que ficava ali para sempre, quer fizesse calor ou não. Ficava ali para sempre e durante todos os anos se ia acumulando cada vez mais. Nessa montanha conseguia ver uma fenda, em que se notava um fio de água. Era um fio de água em queda livre. Era um fio de água a cair pela encosta abaxio, em forma de cascata. Era uma cascata comprida e fina. Era uma cascata tão...”ingénua” e tão frágil, que parecia que quando o vento quando soprava mais forte, a água em vez de cair naturalmente de cima para baixo, corria para trás. Dissipava-se por completo. Parecia que deixava de haver um local fixo da sua aterragem no fundo e que esta era completamente vandalizada pelo vento. Era completamente pulvilhada.

Lembro-me de ter visto, que ao fundo do curral corria um pequeno riacho, que corria naturalmente e sem dificuldades. Corria através do relvado, em semicírculos. Era de uma límpidez estrondosa. E foi então, que la no fundo, junto a essa água limpida, essa água clara que parecia água de benção, se encontrava uma pequena ovelha. Encontrava-se deitada na margem do pequeno riacho mastigando a tenra, verde, leve e fresca erva. Era uma paisagem absolutamente fantástica. Parecia tudo tirado de um quadro pintado a óleo. Tudo pintado de um verde vivo, com um tom escuro dado pelas montanhas ao fundo e com uma coisa branca no cimo que parecia tudo menos neve. Aquilo não me parecia inocência de neve. Aquele ponto branco isolado aparecido do não sei onde, no meio daquele verde, a mastigar a sua refeição, e com um céu azul, limpo, sem aquelas formas estranhas que as nuvens nos costumam brindar, que geralmente nos faz sempre lembrar algo.
Foi simplesmente fantástico. Estava tranquilo e sem pressas nehumas de sair dali e correr para outro lugar.

Senti que havia uma brisa leve que soprava no meio daquele vale.
Lembro-me também, que o riacho que corria ao fundo em várias curvas, tinha um som diferente. Um diferente som em cada curva percorrida. Um tom específico, mas que em nenhumas delas havia um tom sombrio. Era um riacho vivo, alegre e amante da música como os jovens de hoje. Era como se em várias cordas tocasse os seus acordes sem preocupação. Sem se preocupar com as “possíveis audiências” ou despreocupado se ninguém o ouvisse.

Não me lembro de mais nada do sonho. Até porque, como é usual acontecer, quando estamos metidos num sonho extremamente bom há sempre algo que estraga esse momento de maior prazer. Pois no meu caso, fui acordado às nove e trinta da manhã por uma mensagem de uma operadora que cujo nome começa por V e acaba em E e que pelo meio tem umas letras como um O.D.A.F.O.N. , a dizer que tinha que carregar o télélé num prazo máximo de oito dias para que pudesse usufurir dos seus serviços. Enfim -.-‘ que “boa maneira” de acabar um sonho tão bom.

Peço desculpa por este momento secante....sei que não têm nada que ler..mas se lerem..ao menos tentem imaginar a imagem com que eu imaginei nesta noite.

(visto que eu não tenho tido net e não faço a mais pequena ideia de quando ela volta, este sonho foi passado na noite de sabado para domingo. Ponho este post disponível quando voltar a ter net) (ah..e esta foi a photo mais próxima da minha imagem que consegui arranjar)

domingo, 2 de dezembro de 2007

The National - Boxer


Aqui vos deixo mais uma sugestãozinha musical ;) The National - Boxer
Como se de um vinho tratasse, ganhando poderes de encantamento, sonhando meio adormecido numa pipa de carvalho francês, deixei que “Boxer”, terceiro disco dos The National, tivesse actuado em mim como um voto de silêncio.
Preferi saboreá-lo lentamente, escondido num "sotão mágico", a devorar segredos como uma criança que sabe estar a pregar partidas. “Boxer” é um disco raro, um autêntico tesouro onde cada uma das pérolas se vai lentamente revelando, até nos atingir bem no centro do coração. Alegremente negro, entusiasticamente trágico, admiravelmente romântico.
Para mim, vai ser um dos discos que vai ficar para a história da música. É claro que eu tenho as minhas bandas de eleição...mas estes The National estão cada vez a crescer mais. E aos poucos e poucos cada vez mais vão subindo na minha tabela musical.

Aqui fica o link do myspace da banda...para o caso de quererem ouvir. Se gostarem depois é só pedirem ;)

sábado, 1 de dezembro de 2007

Gozar nas Costas


To be continued...


...xD...não consigo dizer mais nada...adoro este sketches.

By: Nuno Markl