Bem, sei que isto não vos interessa riigorosameente para naaaada!
Mas mesmo assim, aqui fica a minha abordagem a este pequeno excerto, magnífico, que nos põe a pensar um bocadinho sobre o nosso ser, sobre os "interesses" da nossa sociedade e claro, acima de tudo o AMOR.Para mim, a Raposa pode, perfeitamente, ser uma mulher mais velha, mais vivida, que se deixa cativar, apaixonar, fascinar e prender pelo Principezinho.
A Raposa ensina-lhe a importância dos rituais para cativar alguém, a “ver com o coração” e que é o Tempo que consolida o amor.
É engraçado, pois há um pormenor muito importante: a Raposa não “brinca” com o Principezinho antes de “estar presa”, isto é, de estar apaixonada.
Para esta "mulher-raposa", os homens são predadores aos quais só importa possuir a presa (a raposa), para exibir como troféu de caça. Por isso ela prefere as galinhas - passivas.
Depois de seduzida, a raposa entrega-se sem reservas, apesar de saber que o Principezinho não a pode amar – porque já ama a sua rosa.
Para a raposa amar, por si só, vale a pena porque a lembrança do amor – no caso do Pequeno Príncipe,está na cor do trigo, dourado como os seus cabelos.
A "mulher-raposa" prefere amar a ser amada, mesmo que isso implique sofrimento.
A maior lição da Raposa é a de que somos responsáveis por aqueles que amamos e, sobretudo, por aqueles que cativamos, com quem criamos laços.
Agora, se ainda continuam a dizer que esta é uma história para crianças....
2 comentários:
Partilhas são sempre boas...!
Obrigada pela tua abordagem a este excerto da linda história do Principezinho :D
É uma história para adultos que ainda sabem ser crianças na maneira de viver...:)
Para começar devo dizer que encontrei o link do teu blog no blog da Anita e que só por si já me surpreendeu... O menino também escreve!
Depois escolhi um post à sorte, ou não... Era do principezinho, só por isso já valia a pena.
E não é que sim!
Deste-me uma nova visão da relação do menino tímido (o principezinho) com a raposa-experiente. Uma visão carinhosa e mais adulta da história, que traduz muito bem a realidade dos nossos dias.
Que mais posso dizer?
Fiquei cativada...
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